"Me
identifiquei com depoimentos diversos. Assim como Danuza Leão, leio de tudo
também, como bulas de remédio, embalagens de produtos, panfletos de propagandas
(mesmo que não tenha interesse, ou não vá comprar); leio e releio. E também no
aspecto de gostar ou não de uma determinada leitura. Realmente, sempre tem
aquela que nos marca e aquela que não nos desperta o mínimo interesse; somos
sugestionados até mesmo pela capa (vejo que os alunos escolhem livros com este
critério também). Dentro desta linha de pensamento, Moacyr Scliar nos revela
que assim como os leitores, os autores também têm suas preferências e seus dias
bons e ruins, de inspiração ou não; ou seja, de produção de qualidade e aquelas
que não merecem ser publicadas ou conhecidas. A comparação que Newton Mesquita
faz entre a leitura e a música é interessante. A música é universal, assim como
a leitura de um determinado livro ou artigo, pode trazer transformações
profundas na vida de uma pessoa. Do mesmo modo como a música é universal, uma
obra literária ou escrita são eternas; como a de personalidades com suas
teorias, frases, pensamentos que transformam, fazem história. Como Newton,
conforme já havia compartilhado no fórum do módulo 1, também fui criada sozinha
e tinha como minhas companheiras a leitura e a produção escrita; e influência
do Sítio do Pica-pau Amarelo tanto na leitura quanto na hora de elaborar minhas
histórias para as redações. E finalizando, os pensamentos de Marilena Chauí e
Antonio Candido, onde a leitura e a escrita desempenham os seus papéis de nos
propiciar viagens, situações imaginárias; podendo ser ontem, hoje ou amanhã. É
uma mescla de sentimentos e situações. No depoimento de Gilberto Gil, aparece o
meu pensamento exposto no fórum do módulo 1, em que a família, no caso dele a
avó, também desempenha papel importante em estimular a leitura e a escrita da
criança. E comentando a afirmação de Gilberto Dimenstein ao final da fala de
Claire Feliz Regina em que diz “ Claire Feliz Regina mostra que é possível
encontrar prazer em aprender, mesmo já estando na terceira idade”. Na minha
opinião, a palavra “aprender”, não se encaixa bem nesta experiência de Claire,
e sim, a palavra “descobrir”; porque muitas vezes trazemos guardado dentro de
si, capacidades e dons que desconhecemos, e que só descobrimos, diante de
determinadas situações ou momentos da vida. Para mim, este é o caso de Claire".
Este blog faz parte de um programa de formação à distância de educadores da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que tem como objetivo, assim como este espaço, de: divulgar, incentivar, colaborar com todos os interessados neste universo "espetacular" que é a Língua Portuguesa e duas de suas principais vertentes - a leitura e a escrita.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Minhas considerações sobre entrevistas feitas pelo jornalista Gilberto Dimenstein com músicos e escritores sobre suas experiências com leitura e escrita. Essas entrevistas fazem parte da seção “Prazer em Conhecer” do site Catraca Livre, coordenado por Dimenstein.
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