quinta-feira, 6 de junho de 2013

Minhas considerações sobre entrevistas feitas pelo jornalista Gilberto Dimenstein com músicos e escritores sobre suas experiências com leitura e escrita. Essas entrevistas fazem parte da seção “Prazer em Conhecer” do site Catraca Livre, coordenado por Dimenstein.

"Me identifiquei com depoimentos diversos. Assim como Danuza Leão, leio de tudo também, como bulas de remédio, embalagens de produtos, panfletos de propagandas (mesmo que não tenha interesse, ou não vá comprar); leio e releio. E também no aspecto de gostar ou não de uma determinada leitura. Realmente, sempre tem aquela que nos marca e aquela que não nos desperta o mínimo interesse; somos sugestionados até mesmo pela capa (vejo que os alunos escolhem livros com este critério também). Dentro desta linha de pensamento, Moacyr Scliar nos revela que assim como os leitores, os autores também têm suas preferências e seus dias bons e ruins, de inspiração ou não; ou seja, de produção de qualidade e aquelas que não merecem ser publicadas ou conhecidas. A comparação que Newton Mesquita faz entre a leitura e a música é interessante. A música é universal, assim como a leitura de um determinado livro ou artigo, pode trazer transformações profundas na vida de uma pessoa. Do mesmo modo como a música é universal, uma obra literária ou escrita são eternas; como a de personalidades com suas teorias, frases, pensamentos que transformam, fazem história. Como Newton, conforme já havia compartilhado no fórum do módulo 1, também fui criada sozinha e tinha como minhas companheiras a leitura e a produção escrita; e influência do Sítio do Pica-pau Amarelo tanto na leitura quanto na hora de elaborar minhas histórias para as redações. E finalizando, os pensamentos de Marilena Chauí e Antonio Candido, onde a leitura e a escrita desempenham os seus papéis de nos propiciar viagens, situações imaginárias; podendo ser ontem, hoje ou amanhã. É uma mescla de sentimentos e situações. No depoimento de Gilberto Gil, aparece o meu pensamento exposto no fórum do módulo 1, em que a família, no caso dele a avó, também desempenha papel importante em estimular a leitura e a escrita da criança. E comentando a afirmação de Gilberto Dimenstein ao final da fala de Claire Feliz Regina em que diz “ Claire Feliz Regina mostra que é possível encontrar prazer em aprender, mesmo já estando na terceira idade”. Na minha opinião, a palavra “aprender”, não se encaixa bem nesta experiência de Claire, e sim, a palavra “descobrir”; porque muitas vezes trazemos guardado dentro de si, capacidades e dons que desconhecemos, e que só descobrimos, diante de determinadas situações ou momentos da vida. Para mim, este é o caso de Claire".

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